Instalações de gerenciamento de rejeitos

O compromisso da Serabi com a gestão segura das instalações de rejeitos e a implementação de sua estrutura de governança de rejeitos.

Como uma empresa de mineração responsável, a Serabi se comprometeu a observar os padrões estabelecidos pelo Global Industry Standard on Tailings Management ("GISTM") com o objetivo de não causar danos às pessoas ou ao meio ambiente por meio do projeto, operação e fechamento das instalações de rejeitos. Iniciamos uma revisão sistemática da nossa estrutura de governança e gestão de rejeitos em relação aos requisitos do GISTM, visando à conformidade até o final de dezembro de 2023. Esse cronograma foi concebido para garantir que a instalação de armazenamento de rejeitos do Grupo ("TSF") em Coringa esteja totalmente operacional e em conformidade com o GISTM.

Em maio de 2019, a Serabi divulgou informações sobre as TSFs operadas pelo Grupo na época, em resposta a um questionário recebido da Investor Mining and Tailings Safety Initiative. Essas respostas podem ser acessadas pelo link a seguir.

Nossas TSFs são projetadas e operadas para atender a todos os requisitos da legislação brasileira. Além da equipe interna experiente, todos os projetos e trabalhos de teste estão sujeitos a uma análise detalhada de terceiros independentes, utilizando consultores técnicos brasileiros credenciados. É uma exigência legal no Brasil a apresentação de inspeções estruturais semestrais e um relatório anual de conformidade preparado por uma consultoria de engenharia independente e credenciada a ser apresentado aos órgãos reguladores brasileiros. Por meio da conformidade com os requisitos legislativos e da adoção de padrões reconhecidos apropriados, o Grupo consegue garantir a estabilidade estrutural, a segurança humana e a proteção ambiental, ao mesmo tempo em que mantém uma produção eficiente e responsável.

Atualmente, o Grupo contrata os serviços da HAGEO Engenharia ("HAGEO") como sua consultoria de engenharia independente para realizar inspeções e relatórios regulatórios a fim de atender às exigências legislativas do Brasil. O próprio Engenheiro de Registro do Grupo ("EoR") tem a responsabilidade diária pela supervisão e operação segura da TSF do Grupo.

As principais mudanças que o Grupo realizou após o questionário inicial são as seguintes:

  • Uma elevação da parede original da barragem 16 foi removida para garantir que a barragem 16 fosse classificada como uma barragem a jusante. A própria barragem foi escavada para manter a capacidade de armazenamento de rejeitos da instalação. As barragens 16 e 17 são ambas classificadas como barragens a jusante.
  • A inclinação das paredes das barragens 16 e 17 foi reduzida com reforço adicional e reforço para diminuir o risco de qualquer falha estrutural em potencial.
  • As barragens 14 e 15 não estão mais sendo usadas para empilhamento a seco e uma nova área de empilhamento foi projetada e aprovada pelas autoridades brasileiras, proporcionando armazenamento de rejeitos secos para, pelo menos, os próximos 10 anos de operações nas taxas atuais.
  • As barragens 16 e 17 foram classificadas na categoria mais baixa de risco no último relatório apresentado pela HAGEO às autoridades brasileiras.
  • O último relatório independente de segurança de barragens foi concluído e apresentado em setembro de 2023 e confirmou a integridade estrutural das barragens 16 e 17 e que sua construção estava em total conformidade com a legislação brasileira e com quaisquer exigências/solicitações adicionais feitas pelas autoridades brasileiras relevantes. A cada 15 dias, um relatório de inspeção é enviado pela EoR da Serabi às autoridades reguladoras brasileiras.
  • Desde o final de março de 2022 (e anualmente a partir de então), a Serabi é obrigada por lei a apresentar um Relatório de Declaração de Estabilidade preparado internamente às autoridades regulatórias e, desde setembro de 2022 (e anualmente a partir de então), a Serabi é obrigada a apresentar um Relatório de Declaração de Estabilidade preparado por um terceiro independente credenciado.
  • A Serabi desenvolveu um plano de ação de emergência para o caso de uma possível violação de sua TSF. O plano é comunicado a todos os funcionários e contratados, e exercícios de emergência são realizados regularmente. O plano de resposta a emergências é revisado internamente pelo menos uma vez por ano.

Projeto Coringa Ouro ("Coringa")

No momento, o minério extraído de Coringa é transportado por caminhão e processado no Complexo de Palito, e os rejeitos gerados são capturados no TSF de Palito. De acordo com o atual plano de desenvolvimento de Coringa, essa continuará sendo a situação e nenhum TSF separado será construído em Coringa.

Não obstante o acima exposto, os pedidos de licença originalmente apresentados para Coringa às autoridades brasileiras contemplavam a construção de uma planta de processamento e TSF dedicadas. As licenças que a Serabi espera receber permitirão, portanto, que a Serabi construa uma planta de processamento e uma TSF em uma data futura, se assim desejar. 

À luz das preocupações levantadas pelos rompimentos das barragens de rejeitos de Brumadinho e Samarco ocorridos no Brasil nos últimos anos, o Grupo tomou a decisão, com relação ao projeto de seu Projeto Coringa Gold, de incorporar uma solução de filtragem ao projeto do processo, permitindo que a operação dispensasse efetivamente uma instalação convencional de rejeitos úmidos e, em vez disso, criasse áreas dedicadas de pilha seca para o armazenamento e a remediação final dos rejeitos da mina. O Grupo realizou estudos geotécnicos completos em conformidade com a legislação brasileira para garantir a integridade do local escolhido para a área de pilha seca. Uma pequena barragem convencional de rejeitos úmidos precisaria ser construída para atuar como uma instalação de reserva no caso de condições climáticas excepcionais ou indisponibilidade da instalação de filtragem.